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sexta-feira, abril 13, 2007

Seminário Integrador
Relato sobre o filme

Transcrição “fiel” do que escrevi segundo após assistir cenas do filme: Encouraçado de Potemkim.


Morte, pavor e sofrimento estavam estampados no semblante das pessoas que eram fuziladas sem nenhuma piedade.
A crueldade pairava no ar, tornando aquele momento angustiante e doloroso.
A tropa que marchava rumo a excussão era calculista e fria, era como um furacão que ia destruindo a tudo e a todos .
Uma mulher transmitiu em seu olhar sua dor, revolta e sobre tudo o amor pela criança que cuidava. Cruelmente foi surpreendida por um tiro que a impediu de salvar a pessoa que naquele momento era a mais importante para a sua vida e por ironia do destino ao morrer caiu sobre o carrinho que estava a criança e o empurrou o qual caia escada abaixo.
Os olhares das pessoas em volta chamaram-me pois atenção pois eram olhares de dor e onipotência por ver aquela cena dramática e não poder fazer nada para auxilia aquela pequena vida que aos poucos caminhava para a morte e o angustiante é não saber o que de fato acontecerá com aquela pequena vida.


Esse foi o meu relato, o que eu observei de acordo com os meus pontos de vista, a minha vivencia a minha experiência, com os meus sentimentos. Entretanto ao conversar com as minhas colegas fiquei surpresa ao ouvi-las, pois apresentaram fatos de uma mesma cena que eu não tinha percebido e até mesmo que eu não havia dado tanta importância.
Cheguei à conclusão que embora estivéssemos com os olhos fixos em algo em comum não havíamos olhado as mesmas coisas, pois cada uma de nós sendo um ser único construiu uma descrição concernente a sua própria subjetividade.
Fazer atividades como essas nos remetem a perceber o quanto somos suscetíveis a tirarmos conclusões precipitadas de fatos que não tivemos oportunidade de ver por completo (atividade do zoom). Sendo fundamental termos a percepção de que como ser singular temos olhares distintos para os mesmos fatos.


Um comentário:

Stela Maris disse...

Pati querida. Que lindo teu blog.
Sim nosso olhar pode ser diferente dos outros e realmente o é! Diversas vezes vimos quilo que nosso olhar quer ver, e mais ninguém enxerga isso! Muitas surpresas nos aguardam, com cada um olhando de seu posto observador!
Beijo Stela

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